segunda-feira, 29 de julho de 2013

PROJETO: A INTERNET A SERVIÇO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

O USO DA TIC NA EREM JUSTA BARBOSA DE SALES É COISA DE CINEMA
EM CARTAZ : A INTERNET A SERVIÇO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM



SLIDES com diferentes temas e conteúdos - Interdisciplinaridade


FORMATIVOS Poesia do Recife - Utilização da fotografia para interdisciplinar

BIBLIOTECA – A função pedagógica da biblioteca escolar

A função educativa da biblioteca escolar no Brasil pode ser visualizada nas palavras de Lourenço Filho,educador ,integrante do movimento escola nova, critico e reformador do sistema educacional brasileiro já  analisava detidamente a questão da leitura e mencionava a biblioteca, estabelecendo a ideia de que esta teria um papel a desempenhar na educação, que iria além daquele de “depósito de livros”: 

“Ensino e biblioteca não se excluem, completam-se”. Uma escola sem biblioteca é instrumento imperfeito. A biblioteca sem ensino, ou seja, sem a tentativa de estimular, coordenar e organizar a leitura, será, por seu lado, instrumento vago e incerto. Começa a compreensão destas ideias, felizmente, a vigorar entre nós.   

Hoje as bibliotecas estão modernizadas com internet e outras ferramentas da modernidade  porém a sua verdadeira função, ou inquestionável e a “formação do hábito de leitura” portanto, as novas ferramentas trazidas pela internet, se bem orientada irá ajudar no alcance do principal objetivo.

Assim a biblioteca deverá, necessariamente ficar ligada nos aspectos virtuais porque, conforme Amaral (2000)  “ a escola da cibercultura pode tornar-se espaço de todas as vozes, todas as falas e todos os textos. O desafio mais instigante é o do professor que pode finalmente reiventar-se como alguém que vem dialogar e criar as condições necessárias para todas as vozes sejam ouvidas e cresçam juntas”.

A INTERNET  “ é o nome dado à rede mundial de computadores. É pela internet que pessoas muito distantes podem se comunicar e trocar arquivos. Pesquisas e entretenimento também são algumas das principais utilizações da internet”. 

( Google , 2013). Nesse momento , no contexto da sociedade da informação ou do conhecimento tem sido muito questionado: O computador vai substituir o professor?

 Pode-se afirmar que a Internet está trazendo consigo um novo modelo de educação, uma forma diferente de aprendizagem, e precisamos entendê-lo, apropriar-nos disso, ser protagonistas da mudança. 

Os grandes teóricos, pedagogogos já sonhavam com uma educação onde os níveis mentais fossem respeitados, onde a escola pudesse desenvolver o lado emocional das pessoas com espaço para a música, para as artes. Conhecimentos que nos fazem mais humanos.

De repente, a tecnologia entra na escola e nos obriga a recuperar tudo isso. Será que o professor vai ser substituído pelo computador? Sabemos que a resposta é sim, não temos a menor dúvida. E conforme Andréa Cecília Ramal  será substituída a nossa pior aula, o lado repetitivo, nossas exposições maçantes etc.

Está em nossas mãos a derrubada dos muros para fazer conexões com o mundo, a criação do espaço para a arte e a poesia, o tempo para o diálogo amigo, o trabalho cooperativo, a discussão coletiva, a partilha dos sentidos. Está em nossas mãos a construção de uma escola mais feliz, feita por mestres e alunos que saibam, juntos, propor links e janelas para a sala de aula, onde aprender não seja uma tarefa árdua e penosa, mas sim uma aventura.

INTERDISCIPLINARIDADE - Um novo paradigma curricular

Rosamaria Calaes de Andrade

1. INTRODUÇÃO: - conceitos e reflexões preliminares

A Interdisciplinaridade refere-se a uma nova concepção de ensino e de currículo, baseada na interdependência entre os diversos ramos do conhecimento.

Paradigma (modelo, padrão) é um conceito atualmente usado para designar a forma de estruturação e funcionamento do cérebro humano. Neste sentido, paradigma é uma estrutura-modelo, um modo de pensar.
Nossa perspectiva é de que o atual currículo escolar deve sofrer algumas alterações, passando do modelo multidisciplinar para o interdisciplinar.

A fundamentação de nossa proposta é claramente construtivista, que faz uma síntese dos dois modelos anteriores, é o mais adequado ao momento atual.

Segundo o construtivismo, o ser humano nasce com potencial para aprender. Mas este potencial - esta capacidade - só se desenvolverá na interação com o mundo, na experimentação com o objeto de conhecimento, na reflexão sobre a ação.

INTER/DISCIPLINAR/IDADE deriva da palavra primitiva DISCIPLINAR (que diz respeito à disciplina), por prefixação (INTER-ação recíproca, comum) e sufixação (DADE - qualidade, estado ou resultado da ação).

Disciplina refere-se à ordem conveniente a um funcionamento regular. Originariamente significa submissão ou subordinação a um regulamento superior. Significa também “MATÉRIA (campo de conhecimento determinado que se destaca para fins de estudo) tratada didaticamente, com ênfase na aquisição de conhecimentos e no desenvolvimento de habilidades intelectuais.”

De posse destes conceitos básicos, vamos analisar os diversos tipos de composição curricular:

MULTIDISCIPLINAR - modelo fragmentado em que há justaposição de disciplinas diversas, sem relação aparente entre si;
PLURIDISCIPLINAR - quando se justapõem disciplinas mais ou menos vizinhas nos domínios do conhecimento, formando-se áreas de estudo com conteúdos afins ou coordenação de área, com menor fragmentação;
TRANSDISCIPLINAR - quando há coordenação de todas as disciplinas num sistema lógico de conhecimentos, com livre trânsito de um campo de saber para outro.
INTERDISCIPLINAR - com nova concepção de divisão do saber, frisando a interdependência, a interação, a comunicação existentes entre as disciplinas e buscando a integração do conhecimento num todo harmônico e significativo;

Na medida em que garantimos a integração dos conteúdos, estamos garantindo também sua significação para os alunos. Consequentemente, crescerá o interesse dos alunos pela escola, que, cada dia mais, perde espaço para a mídia e para todos os atrativos tecnológicos e eletrônicos dos meios de comunicação, computação e diversão, por esta razão de forma interdisciplinar se faz necessário aliar-se a eles ( atrativos tecnológicos).

Um grande problema da transformação curricular é que a escola é hoje uma das instituições sociais mais resistentes à mudança. Talvez, em parte, isto se deva ao fato de serem os professores os únicos profissionais que “nunca saem da escola”. Nela eles se formam, como os demais profissionais, e nela eles permanecem atuando, repetindo o mesmo modelo de seus antigos professores, enquanto os demais profissionais deixam a escola para atuar em outros locais de trabalho.

O novo modelo curricular, de base interdisciplinar, exige uma nova visão de escola, criativa, ousada e com uma nova concepção de divisão do saber. Pois a especificidade de cada conteúdo precisa ser garantida, paralelamente a sua integração num todo harmonioso e significativo.

Num currículo multidisciplinar os alunos recebem informações incompletas e têm uma visão fragmentada e deformada do mundo. Num currículo interdisciplinar as informações, as percepções e os conceitos compõem uma totalidade de significação completa e o mundo já não é visto como um quebra - cabeça desmontado.
A nossa dificuldade em admitir a possibilidade de um modelo curricular diferente prende-se à questão dos paradigmas (modelos de estruturas mentais), que nos imobilizam, condicionando nossa maneira de ver as coisas. Tanto é assim, que as grandes mudanças costumam acontecer a partir de pessoas que atuam em outra área de conhecimento, estando, portanto, de fora do paradigma em questão.

Se quisermos avançar para um currículo interdisciplinar, temos que começar a pensar interdisciplinarmente, isto é, ver o todo, não pela simples somatória das partes que o compõem, mas pela percepção de que tudo sempre está em tudo, tudo repercute em tudo, permitindo que o pensamento ocorra com base no diálogo entre as diversas áreas do saber. É este estabelecimento de relações que nos possibilitará analisar, entender e explicar os acontecimentos, fatos e fenômenos passados e presentes, para que possamos projetar, prever e simular o futuro.


BIBLIOGRAFIA

CANIATO, Rodolfo. Com ciência na educação. S.P.: Papirus, 1989.
FAZENDA, Ivani C. A. (org.) Práticas interdisciplinares na escola S.P.: Cortez, 1991. JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. P. Alegre: Artes Médicas. 1994.
TOFFLER, Alvim. O choque do futuro. S.P.: Record, 1970.
Fonte: http://www.suigeneris.pro.br/edvariedade_interdisciplin1.htm - Acessado em 11/06/05.


Apresentação

Este é um blog com diferentes links voltadas para estratégias de ensino aprendizagem para as modalidades ensino fundamental, médio, profissional de nível médio onde a interdisciplinaridade é a ferramenta principal para a construção de uma sala de aula, onde o aprender não seja uma tarefa desagradável, mas sim, uma aventura.